Vidinha na Escola



A importância do Bê a Bá

E voltando ao meu passado repleto do que é o que é, para homenagear em forma de agradecimento ás pessoas que passaram pela minha vida.
E já que acredito na vida após a morte do corpo não vou querer reencontra-las sem sequer haver passado pela vida e sem tocar nos seus nomes.
E uma dessas pessoas é a Dona Mariquinha a minha primeira professora, aquela que me ensinou o ABC e ainda hoje lembro da minha cartilha de ABC e minha tabuada.
A Dona Mariquinha tinha uma escola particular, era amiga da minha mãe e até hoje lembro da sua fisionomia.
Minha segunda professora foi a Dona Geralda. Tinha uma escola pertinho da Igreja, um quarteirão da minha casa.
Tinha também a madrinha Néia, minha madrinha que adorava me presentear com lindas bonecas. Fazia uns bolos que era uma delícia e quase todo dia trazia bolo pra mim.
Tinha também a Dona Inacinha, que cuidava da minha mãe quando ela tinha bebê, fazia um ensopado de galinha que minha mãe odiava porque só tinha gosto de agua e eu adorava aquele panelão cheio d’água até a tampa.
Tinha também a Finha que passava as roupas lá de casa, ainda não vi alguém passar uma roupa daquela maneira com um ferro cheio de carvão com brasas e sua irmã Terezinha que não saia lá de casa, era a melhor amiga da minha mãe.
Enfim não tem como falar de todo mundo, senão não termino nunca!
Quando cheguei na idade de entrar nas escolas, fui para o Grupo Escolar José Matias Sampaio.
E por incrível que possa parecer foi nessa escola acho que já no segundo ano, um dia chega na cidade uma família, e um desses personagens que não são fictícios vai estudar na mesma escola e na mesma classe que eu.
Pois não é que esse dito cujo, depois que cresceu virou o meu marido? 
Essa escola, era uma escola linda, com suas salas grandes e o quadro negro enorme na parede, janelas grandes e largas, pena que não tenho uma foto para mostrar. 
Terminando o quarto ano que na época era o quarto ano primário fui para outra escola.
O Colégio Padre Viana. 
Cujo Proprietário e Diretor era o Sr. José Teles de Carvalho. Era uma pessoa muito querida e todos nós o amávamos e respeitávamos muito.
Nesse Colégio vivi a minha adolescência, tempos que não esquecerei jamais. Lembro do nosso uniforme que era uma coisa muito linda.
A saia vermelha grená, blusa branca, a boina vermelha grená, meias brancas e sapatos pretos.
Tínhamos o uniforme para as aulas e o uniforme também da mesma cor para os dias de festividades quando usávamos a boina. 
Como eu tinha orgulho e zelo por aquele uniforme e quando a Finha passava a saia com pregas dava vontade de nunca sentar só para não amassar.
Nas horas de recreio, em épocas da cana de açúcar, corríamos para um lugar que hoje é patrimônio cultural.
A Nascença.
Visitávamos também o Cruzeiro e a Pedra do Urubu

Aí já é outra postagem!

Maria de Lourdes
Maria de Lourdes

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